Quem foi Lygia Clark e Hélio Oiticica?

Quem foram Lygia Clark e Hélio Oiticica?

Hélio Oiticica e Lygia Clark, expoentes do experimentalismo nas artes plásticas nos anos 1960 e 1970 no Brasil construíram percursos que nasceram na pintura e se projetaram para o espaço tridimensional. Cada um a seu modo construiu intenso cruzamento arte-vida e ambos nutriram grande admiração mútua.

Qual o principal pensamento em comum defendido por Lygia Clark e Hélio Oiticica?

Não visavam mais a reprodução retiniana do mundo, mas a possibilidade de uma percepção “essencial”, como a matemática, promovendo uma inteligência nova e direta do real por meios visuais. Daí sua função didática e educativa.

Qual era a proposta do trabalho de Hélio Oiticica juntamente com Lygia Clarke?

Ao lado de Lygia Clarke e outros, se preocupava em produzir o que chamaram na década de 60 de “antiarte”, ou seja, obras de arte que rompiam com a relação de serem somente contemplativas. A proposta dos seus trabalhos era apresentar uma apreciação sensorial por meio do tato, olfato, paladar e audição.

O que defendiam os artistas Hélio Oiticica e Lygia Clark sobre a ideia de arte propositora?

O artista Hélio Oiticica e a artista mineira Lygia Clark forma personalidades importantes para a divulgação da ideia de arte propositora no lugar da arte contemplativa. Eles defendiam qu o público tivesse uma atitude ativa em relação à arte , ou seja, que fizesse parte do processo de criação ou interação com a obra.

Como a artista Lygia Clark se relaciona com a arte e quais suas propostas em relação a arte?

Ela passou a elaborar os postulados concretistas a partir de suas próprias inquietações. Lygia pensava a arte não como obra acabada, “mas como estímulo à percepção, como proposta vivencial em busca da plenitude do ser, realizando-se no outro e através dele” [MILLIET].

O quê Lygia Clark fez pelas artes visuais?

Pintora e escultora. Trabalha com instalações e body art e destaca-se por trabalhar com a relação no campo da arte terapia. Propõe a desmistificação da arte e do artista e a desalienação do espectador, que compartilha a criação da obra.

Qual era a principal proposta de Hélio Oiticica?

Hélio Oiticica defende a Nova Objetividade como a formulação de um estado típico da arte brasileira de vanguarda, mas não a coloca como um novo movimento, ao contrário disso, procura abolir esta idéia, relacionada aos tantos ‘ismos’ existentes na arte até então.

O quê Lygia Clark defendia?

A poética de Lygia Clark caminha no sentido da não representação e da superação do suporte. Propõe a desmistificação da arte e do artista e a desalienação do espectador, que finalmente compartilha a criação da obra.

Qual a proposta do Grupo Ruptura?

No manifesto do Grupo Ruptura, é proposta a “renovação dos valores essenciais das artes visuais” através das pesquisas geométricas, aproximando arte e indústria, e com o desligamento da tradição abstracionista passada.

O que o grupo Frente defendia?

Divulgavam ideias de ruptura contra a arte tradicional, tendo por lema a “liberdade de experimentação”, o que levava também a uma ruptura dos dogmas concretistas – o que, segundo Ferreira Gullar, os distinguia do grupo paulista.

Qual a concepção de arte de Lygia Clark?

Lygia pensava a arte não como obra acabada, “mas como estímulo à percepção, como proposta vivencial em busca da plenitude do ser, realizando-se no outro e através dele” [MILLIET].

Qual o tipo de arte da Lygia Clark?

Arte contemporânea
Neoconcretismo
Lygia Clark/Períodos

Quem foi Lygia Clark e qual a sua contribuição para a arte?

Lygia Clark (1920-1988) foi uma pintora e escultora brasileira. Abdicou do rótulo de artista, exigindo ser chamada de “propositora”. Lygia Clark (1920-1988), pseudônimo de Lygia Pimentel Lins, nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1920.

O que o artista Hélio Oiticica propõe para a arte?

Propõe um arte que busque uma abertura ao e do participador, através de experiências que promovam uma volta do sujeito a si mesmo, redescobrindo-se, libertando-se dos seus condicionamentos morais e estéticos, impelido-o a um estado criativo, uma vivência sensível em relação ao espaço que ocupa.