Quais são as principais ideias de Judith Butler sobre as questões de gênero?
Butler vê a própria construção de gênero como um problema a ser refletido, segundo ela a distinção entre sexo como natural e gênero como construção cultural não engloba todas as possibilidades do gênero, pois para a construção da categoria gênero o sexo seria fator primordial.
O que é sexualidade para Judith Butler?
A sexualidade é capturada por uma mecânica de normalização cuja norma parte da crença da materialidade irredutível e primeira do sexo. Através desta leitura de Foucault podemos colocar que as identidades de gênero são efeitos da atuação do saber que é também, na leitura de Foucault, instrumento de poder.
Como Judith Butler caracteriza a fala?
Dessa forma, ao se falar em performatividade em Butler (1999) fala-se de um sujeito de linguagem que não apenas enuncia e cria realidades, mas que também é criado e materializado enquanto sujeito a partir do performativo, forjando, reiterando e subvertendo a produção da linguagem e dos próprios corpos por ela …
O que é ser mulher gênero?
O que está por trás de frases desse tipo é justamente a questão de gênero: se o que caracteriza “ser mulher” são simplesmente características biológicas e anatômicas, não haveria razão para alguém atribuir uma atividade especificamente às mulheres.
O que defende Judith Butler?
Butler argumenta que o conceito de gênero é melhor entendido como performativo, o que presume a existência de uma plateia social. Também defende que as performances femininas são forçadas e reforçadas por práticas sociais históricas.
Quais os principais pontos da filosofia de Judith Butler?
Refletindo sobre a diversidade humana, a autora ajudou a desmontar construções e preconceitos sobre sexo, gênero e orientação sexual. Defensora da subversão das normas e da liberdade individual, Judith Butler questionou as tradições e os papéis sociais limitados que são culturalmente incutidos nos indivíduos.
Como é chamada a teoria de Judith Butler?
Judith Butler (Cleveland, 24 de fevereiro de 1956) é uma filósofa pós-estruturalista estadunidense, uma das principais teóricas contemporâneas do feminismo e teoria queer.
Qual é o seu gênero?
A identidade de género é a forma como a pessoa se identifica, como se sente, independentemente do corpo com que nasceu. Pode considerar-se, na essência, como homem, mulher, um pouco de ambos ou mesmo nenhum dos dois.
Qual é o principal filósofo que Judith Butler se fundamenta para explicar a ideia da construção do sujeito?
Nesse percurso, Hegel, lido como aquele que introduziu o desejo como problema filosófico, terá protagonismo inicial. O sujeito da Fenomenologia do espírito, argumenta Butler, quer conhecer a si mesmo e encontrar no “eu” a totalidade de seu mundo exterior.
Como é chamada a teoria de Judith Butler que aponta que nossos comportamentos e identidade de gênero?
Para Butler, a teoria feminista que defende a identidade dada pelo gênero e não pelo pelo sexo escondia a aproximação entre gênero e essência, entre gênero e substância.
O que é a teoria da performatividade?
Performatividade é um conceito que pode ser pensado como uma linguagem que funciona como uma forma de ação social e tem o efeito de mudança. … Essa visão da performatividade inverte a ideia de que a identidade de uma pessoa é a fonte de suas ações secundárias (fala, gestos).
O que define o gênero de uma pessoa?
Uma pessoa com cromossomos XX geralmente tem órgãos sexuais e reprodutivos femininos e, portanto, geralmente é designada como do sexo feminino. Uma pessoa com cromossomos XY geralmente tem órgãos sexuais e reprodutivos masculinos e, portanto, geralmente é designada como do sexo masculino.
São gêneros textuais?
Gêneros textuais são formas de redação que apresentam características peculiares, definidas por seu conteúdo, seu estilo, sua estrutura e sua função. Existem inúmeros tipos de gêneros textuais, cada qual com suas características específicas.
O que a teoria da filósofa estadunidense Judith Butler pressupõe?
Butler considera que os gêneros masculino e feminino, são uma estrutura binária de gênero dominada de maneira sutil, que não se percebe tal poder, criando assim uma matriz heterossexual, taxando o sujeito de acordo com sua genitália.
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