Que foi a Boca do Inferno?
Gregório de Matos Guerra, poeta barroco, era conhecido como o “Boca do Inferno” pelos poemas satíricos que publicava com críticas ferrenhas aos líderes, aos políticos, religiosos e intelectuais da Bahia, repletas de ofensas e palavrões.
Qual o contexto histórico retratado na obra Boca do Inferno?
Boca do Inferno se passa no século XVII (1863), na Bahia colonial, durante o governo tirânico do militar Antônio de Souza de Menezes, apelidado de Braço de Prata, por usar uma peça deste metal no lugar do braço (perdido numa batalha naval contra os invasores holandeses). A ação se passa em Salvador.
Qual a estrutura de Boca do Inferno?
Trama de Boca do Inferno Romance narrado em terceira pessoa, dividido nos capítulos: A Cidade, O Crime, A Vingança, A Devassa, A Queda e O Destino. Todas as expressões vulgares usadas no livro são uma referência a Gregório de Matos. … O poeta Gregório de Matos é descrito nesta primeira parte também.
Porque o livro foi chamado Boca do Inferno?
Apelido “Boca do Inferno” Em 1681, Gregório de Matos estava de volta a Salvador como procurador da cidade, junto à Corte portuguesa. Levava uma vida boêmia e escrevia versos e sátiras gozando de todos, sem poupar as autoridades civis e eclesiásticas da Bahia, recebendo o apelido de “Boca do inferno”.
Quem foi Boca do Inferno na literatura barroca?
Gregório de Matos, também conhecido como “Boca do Inferno”, é um dos principais nomes do barroco brasileiro. A característica marcante do autor é o teor ácido, crítico, de seus escritos. A Igreja Católica recebia muitas críticas do poeta, motivo pelo qual Gregório recebeu a alcunha “Boca do Inferno”.
Qual o assunto do Auto da Barca do Inferno?
O “Auto da Barca do Inferno” (c. 1517) representa o juízo final católico de forma satírica e com forte apelo moral. O cenário é uma espécie de porto, onde se encontram duas barcas: uma com destino ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, com destino ao paraíso, comandada por um anjo.
Como podemos classificar a obra do conhecido como Boca do Inferno?
A obra de Gregório de Matos possui duas vertentes: a satírica, composta dos versos de escárnio pelos quais ficou conhecido e que lhe renderam a alcunha de Boca do Inferno, e a lírico-amorosa, cujos poemas dividem-se entre temas sacros e do amor sensual.
Como o romance Boca do Inferno nos ajuda a entender a formação da identidade brasileira?
O romance traz como enfoque a arte, a história e a cultura brasileira, que busca de uma forma de conhecer/reconhecer uma identidade brasileira, mais precisamente, a história do Brasil Colônia, que se constrói ou se reconstrói por meio da narrativa.
O que era a poesia satírica?
A sátira tem como característica principal a forte carga de ironia e sarcasmo. Embora nem sempre ela tem como objetivo induzir ao riso, geralmente, este estilo literário se aproxima da comédia. … Nesse sentido, a sátira nada mais é que uma poesia usada para ridicularizar costumes, figuras públicas, instituições, etc.
Por que Gregório de Matos foi apelidado de Boca do Inferno para quem é no que consistia sua critica?
Gregório de Matos, também conhecido como “Boca do Inferno”, é um dos principais nomes do barroco brasileiro. A característica marcante do autor é o teor ácido, crítico, de seus escritos. A Igreja Católica recebia muitas críticas do poeta, motivo pelo qual Gregório recebeu a alcunha “Boca do Inferno”.
Por que o barroco tem esse nome?
O que é o barroco (arte e estilo): O estilo barroco é marcado pelo rebuscamento, requinte e exagero de adornos. Este movimento surgiu com a missão de resgatar as ideias teocentristas e conter a Reforma Protestante de Martinho Lutero. Desta forma, agia como uma ferramenta da Contrarreforma.
Quais eram os alvos prediletos do Boca de Inferno?
madrasta dos Naturais, e dos Estrangeiros madre.
Quais são as três principais obras da trilogia das barcas?
Trilogia das Barcas (Auto das Barcas do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória) A Floresta dos Enganos (1536, sua última peça)
Quais são as principais características da obra de Gregório de Matos?
A poesia de Gregório de Matos é religiosa e lírica [ver Antologia]. Absolutamente conforme com a estética do Barroco, abusa de figuras de linguagem; faz uso do estilo cultista e conceitista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis.
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