O que é pensamento decolonial?
A decolonialidade é considerado como caminho para resistir e desconstruir padrões, conceitos e perspectivas impostos aos povos subalternizados durante todos esses anos, sendo também uma crítica direta à modernidade e ao capitalismo.
O que significa o termo decolonial?
O decolonial seria a contraposição à “colonialidade”, enquanto o descolonial seria uma contraposição ao “colonialismo”, já que o termo descolonización é utilizado para se referir ao processo histórico de ascensão dos Estados-nação após terem fim as administrações coloniais, como o fazem Castro Gómez e Grosfoguel (2007.
O que é pensamento decolonial e por que ele é tão importante?
O pensamento decolonial1 objetiva problematizar a manutenção das condições colonizadas da epistemologia, buscando a emancipação absoluta de todos os tipos de opressão e dominação, ao articular interdisciplinarmente cultura, política e economia de maneira a construir um campo totalmente inovador de pensamento que …
Qual a origem do pensamento decolonial?
O Pensamento Decolonial tem suas origens na década 1990, nos Estados Unidos com a “reimpressão do texto hoje clássico de Anibal Quijano ‘Colonialidad y modernidad-racionalidad’” (BALLESTRIN, 2013, p.
Qual a importância do estudo decolonial?
Portanto, decolonialidade é visibilizar as lutas contra a colonialidade a partir das pessoas, das suas práticas sociais, epistêmicas e políticas. A decolonialidade representa uma estratégia que vai além da transformação da descolonização, ou seja, supõe também construção e criação.
Quem inventou o termo decolonial?
“Giro decolonial” é um termo cunhado originalmente por Nelson Maldonado-Torres em 2005 22. Essa reunião foi fundamental para constituir a decolonialidade como o terceiro elemento da modernidade/colonialidade (Mignolo, 2010).
O que é o pensamento decolonial na compreensão das sociedades de origem não europeias?
O pensamento decolonial é, na verdade, uma vasta reação teórica que tem suas origens tanto no centro quanto nas margens do sistema mundial, uma vez que os mecanismos de dominação do capitalismo moderno também ajudaram a colonizar a vida dos países do centro, e não apenas da periferia do sistema mundial.
Quais são os principais conceitos dos estudos decoloniais?
OS ESTUDOS DECOLONIAIS Isto levou à proposição de quatro conceitos principais, a saber: colonialidade do saber, do ser, da natureza e do gênero.
Quais as contribuições do pensamento decolonial para a educação científica e ambiental?
O resgate de conhecimentos omitidos e excluídos pela colonialidade do poder e do saber, bem como o questionamento sobre tradições raciais, e a tentativa de desconstruí-las, são algumas dessas contribuições.
O que são autores decoloniais?
Os estudos decoloniais compartilham um conjunto sistemático de enunciados teóricos que revisitam a questão do poder na modernidade. … A designação do eurocentrismo/ocidentalismo como a forma específica de produção de conhecimento e subjetividades na modernidade.
Qual a diferença entre Pós-colonial e decolonial?
Dentre as principais diferenças entre os pós–coloniais asiáticos e os decoloniais latino-americanos, está o tipo de experiência colonialista que cada uma das regiões conheceu e as suas consequências para as reflexões teóricas posteriores.
São características do pensamento decolonial?
O pensamento decolonial é um pensamento que se desprende de uma lógica de um único mundo possível (lógica da modernidade capitalista) e se abre para uma pluralidade de vozes e caminhos. Trata-se de uma busca pelo direito à diferença e a uma abertura para um pensamento-outro.
Qual a importância do estudo Decolonial?
Portanto, decolonialidade é visibilizar as lutas contra a colonialidade a partir das pessoas, das suas práticas sociais, epistêmicas e políticas. A decolonialidade representa uma estratégia que vai além da transformação da descolonização, ou seja, supõe também construção e criação.
Qual o papel da perspectiva Decolonial para educação?
À lógica desse contexto, a escola que se apropria dos princípios do movimento decolonial é responsável por (re)construir, com diversas gerações, a partir dos espaços de exclusão, considerando toda pluralidade de vozes e territórios, uma síntese do conhecimento produzido e sistematizado pela sociedade.
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