Para que serve o exame imunofenotipagem de sangue periférico?
A imunofenotipagem por citometria de fluxo é um exame de alta complexidade, tem sido o método preferencial para a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas neoplasias hematológicas. Através dela é possível definir se um paciente é portador de uma leucemia e seu tipo específico.
O que é imunofenotipagem de sangue periférico?
A imunofenotipagem por citometria de fluxo consiste em uma técnica a laser que permite estudar uma população de células, determinando suas características físicas e biológicas, para direcionar o diagnóstico e tratamento de doenças como leucemias e linfomas.
Como é feito o exame imunofenotipagem de sangue periférico?
Imunofenotipagem: O exame é realizado com material da medula óssea (colhido no mielograma) ou com o sangue periférico. É uma análise que utiliza soros com anticorpos específicos para caracterizar melhor as células doentes.
O que é uma imunofenotipagem?
A imunofenotipagem é uma técnica utilizada para se identificar qual o tipo exato de célula que compõe um determinado tecido, quando há dúvida diagnóstica na análise de biópsias.
Para que serve o exame de imunohistoquímica?
A imuno-histoquímica é um exame que permite detecção de antígenos específicos e imunofenotipagem de tecidos ou agentes infecciosos. É um exame muito útil na avaliação confirmatória de um determinado diagnóstico, podendo ser utilizado também na avaliação prognóstica de pacientes, especialmente na rotina oncológica.
O que é o sangue periférico?
[ Fisiologia ] Sangue rico em dióxido de carbono que, na pequena circulação, circula nas veias até à aurícula direita do coração e, na grande circulação, sai do ventrículo direito e vai pelas artérias e arteríolas até aos pulmões para ser oxigenado.
Quais os marcadores celular em cada leucemia?
As leucemias mielóides agudas são definidas pela expressão de dois ou mais dos marcadores anti-MPO, CD117, CD13 e/ou CD33. O marcador mielóide mais específico é o anti-MPO seguido do CD117 (c-kit). A imunofenotipagem é crítica para o diagnóstico diferencial entre LMA mínimamente diferenciada e LLA.
Como solicitar imunofenotipagem?
Para solicitar o serviço do Laboratório de Imunofenotipagem, o médico deve preencher, assinar e carimbar o formulário de solicitação de ensaio imunofenotípico, referindo os dados pessoais do paciente, hipótese diagnóstica, tipo de material biológico a ser avaliado e dados clínicos.
Qual a importância da imunofenotipagem?
A imunofenotipagem é o exame de maior importância utilizado para diferenciar os marcadores de superfície dos blastos conseguindo assim caracterizar se a leucemia é linfoide ou mieloide.
Quando pedir Imunohistoquimica?
A sua utilização em imunohistoquímica é indicada na distinção entre lesões intraepiteliais de baixo e alto grau, sobretudo em mulheres jovens, nos casos duvidosos de biópsias de colo onde a distinção entre uma lesão de baixo grau e alto grau pode ser difícil.
Como é feito o exame imuno?
No exame imunohistoquímico as amostras da biópsia são analisadas por meio de anticorpos monoclonais marcados com substâncias fluorescentes. Se o tumor contiver essa substância, o anticorpo se liga às células. Produtos químicos são, em seguida, adicionados de modo que as células com os anticorpos mudam de cor.
Onde fica o sangue periférico?
O sangue venoso pode ser coletado no braço (veia mediana basílica, veia mediana cefálica, veia mediana cubital e veia longitudinal), no dorso das mãos e dos pés e, em casos mais extremos,microcoleta de sangue capilar; enquanto o sangue arterial pode ser coletado da artéria radial ou da artéria cubital.
Como é feito o exame de sangue periférico?
Para o esfregaço do sangue periférico, uma gota de sangue é colocada numa lâmina e, em seguida, observada ao microscópio. As alterações na quantidade e aparência das células, muitas vezes, ajudam a diagnosticar a leucemia.
Como se caracteriza morfologicamente a leucemia tipo M3?
Na forma variante hipogranular da LMA-M3 os blastos têm núcleo volumoso e convoluto. O citoplasma é basofílico com granulação escassa40-42. Esta variante é diagnosticada quando as formas hipogranulares constituem >50% dos blastos. Em ambos os casos a reação citoquímica para mieloperoxidase é positiva forte.
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